Na Faculdade de Medicina (FM) da USP, a fonoaudiologia vai além das terapias relativas à capacidade de falar, fonação aos especialistas e auditivas. O serviço do Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da FM está presente no Centro de Saúde Escola Butantã, no Hospital Universitária (HU) e no Hospital das Clínicas (HC), nos atendimentos primário, secundário e terciário. Atenção é oferecida a diversos casos: traumas e alteração da face; queimaduras e câncer de cabeça e pescoço; fissuras labiais e palatinas congênitas; acompanhamento clínico de broncoaspiração.
A professora Claudia Regina Andrade, titular da Disciplina de Fonoaudiologia, fala que a fonoaudiologia avançou muito nas últimas décadas. “A partir dos exames de neuroimagem, desenvolvidos na neurologia e na psiquiatria, se percebeu que o cérebro se forma para se comunicar, falar e escrever”, esclarece. Antes, especialistas ligavam distúrbios comunicacionais apenas às origens ambientais, de acordo com ela.
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