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A Portaria nº 2379, que dispõe sobre a criação do Núcleo de Ética e Diretos Humanos (NEDH), foi assinada pelo Diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Prof. Jose Otavio Costa Auler Junior, e divulgada no dia 01 de agosto de 2018. Nessa resolução foi definida a composição da estrutura do NEDH por 25 membros, entre eles, representantes das Comissões de Graduação, Pós-graduação, Ensino, Pesquisa e Residência Médica; da Direção; da Ouvidoria; do Grupo de Humanização do Hospital das Clínicas; dos Centros Acadêmicos da Medicina e da Fonoaudiologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional; dos grupos assistenciais; de alunos; e de funcionários.

O Núcleo é coordenado pelo Prof. José Ricardo de Carvalho Mesquita Ayres, Titular do Departamento de Medicina Preventiva, que disse: “mais do que uma tarefa, é um privilégio presidir esse trabalho”. Os nomes dos demais integrantes serão definidos em breve.

A origem do NEDH passa pela criação de diversas instâncias que foram discutidas, organizadas ao longo dos anos e que, surgiram pela necessidade de intensificar a reflexão e a prática de ações democráticas dentro da Faculdade de Medicina. De acordo com o Prof. José Ricardo Ayres, a proposta do NEDH é “estimular a conscientização, o debate, a promoção e a ação sobre ética e direitos humanos, atuando de forma integrada, por meio do investimento em uma cultura de solidariedade e respeito mútuo na diversidade das pessoas”. 

A aprovação do Código de Conduta Ética da FMUSP veio para corroborar, já que ele serve de referência para o Núcleo de Ética e Direitos Humanos, porque “concede mais clareza do que se espera da gente e o que podemos esperar do outro, em nossas práticas do convívio cotidiano”, afirmou o professor.

O NEDH possui parcerias com Comissões de outras unidades da USP, atuação conjunta com a Rede Não Cala, planos para aumentar as colaborações e formar grupos de trabalhos em diferentes frentes. “Além, da meta de agregar uma ação com o Quadrilátero da Saúde-Direito”, explicou o Prof. Jose Ricardo Ayres, que tem a expectativa de que os alunos se apropriem o máximo possível dessa iniciativa. Segundo ele, “os alunos são o ponto mais sensível e, ao mesmo tempo, com eles está a maior energia e capacidade de renovação necessária para os processos de transformação da cultura institucional”.