Em sessão especial realizada na Sala da Congregação da Faculdade de Medicina da USP nesta terça-feira (13/03), foi renovado o Termo de Cooperação Técnico-Científica entre o Hospital das Clínicas (HCFMUSP), a Fundação Faculdade de Medicina (FFM), a Fundação Zerbini (FZ), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (ABIMO).
Na sessão de abertura, o diretor-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Projeto Embrapii), Jorge Almeida Guimarães, apresentou os detalhes dessa Organização Social, que é parceira do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e Ministério da Educação (MEC).
Segundo o professor Guido Cerri, o objetivo de apresentar a Embrapii à comunidade acadêmica é viabilizar o credenciamento do HCFMUSP como uma unidade da Embrapii. Existem 10 polos Embrapii no estado de São Paulo, sendo que a USP responde por três unidades credenciados: a Escola Politécnica da USP, o Instituto de Física da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP) e a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq-USP).
“A ideia é criar dentro do Complexo das Clínicas uma ou, eventualmente, mais unidades Embrapiis. Poderia inicialmente ser um polo que se subdividiria em outras expertises médicas conforme os institutos forem desenvolvendo suas especialidades dentro das demandas de inovação e tecnologia. Já somos um polo de excelência e precisamos estabelecer uma relação dos nossos pesquisadores com as indústrias e também buscar financiamentos via Embrapii’, disse o professor Guido Cerri, ex-secretário de Estado da Saúde e ex-diretor da FMUSP.
Criado em 2013, o Projeto Embrapii já desenvolveu 91 patentes, concluiu 87 projetos e investiu R$ 690 milhões em 430 projetos de um total de 311 empresas. “Nunca foi feito nada parecido no Brasil, onde nada está crescendo no momento. O grosso dessas empresas nunca teria feito P&D no Brasil de outra forma, e observe que muitas delas são multinacionais”, frisou o diretor-presidente.